Correio Braziliense - 06/12/2012 |
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A aprovação na Câmara dos Deputados dos projetos de lei que reajustam os contracheques de servidores e magistrados, além das propostas que criam mais de 10 mil cargos na administração pública federal, foram questionadas por entidades representativas. “A ideia é que houvesse revisões anuais nos salários para que não ocorressem perdas no poder de compra. O problema é que o Supremo Tribunal Federal (STF) encaminha os projetos e o governo e o parlamento não votam nos prazos”, reclamou. Uma assembleia da Ajufe está marcada para o próximo dia 8 de dezembro. Novas paralisações e até mesmo uma greve não são descartadas como forma de os magistrados protestarem contra o reajuste oferecido. Ireno espera que o novo presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, possa conduzir as negociações com a presidente Dilma para que as perdas acumuladas sejam repostas. “O que foi aprovado garante apenas que não tenhamos mais prejuízos”, afirmou. O líder do PSDB na Câmara, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), avaliou que os projetos que criam mais de 10 mil cargos no Executivo são problemáticos, porque incham ainda mais a máquina pública. Araújo afirmou que procurará pessoalmente o líder do partido no Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR), para que as propostas não sejam aprovadas. “Seguramente o partido barrará o avanço desses textos no Senado Federal”, completou. Veja quem foi beneficiado pelos deputados com o apoio do Palácio do Planalto
PL 2205/11 Cria cerca de dois mil cargos em órgãos do Executivo: analistas de infraestrutura, Ciência e Tecnologia, Previdência, Saúde e Trabalho, Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia e do Instituto Nacional da Propriedade Industrial, Agência Nacional de Saúde Suplementar. PL 4365/12
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